Segundo o jornalista, desde o fim de semana passado essa empresa impede seus clientes de acessar na internet qualquer página digital com domínio .cu.
García, que atualmente mora em Miami, recordou que na terça-feira passada a AT&T bloqueou o acesso aos portais alternativos de notícias Cubasí e Cubadebate.
Quando os usuários dessa corporação tentam entrar nos sites cubanos a partir deste país nortista aparece a mensagem "Servidor não reconhecido", explicou o jornalista, que apelou para essas pessoas mudarem para outras empresas de telecomunicação como Comcast, Verizon e T-Mobile.
"Não tenho a menor dúvida de que se trata de uma ação política. Aqui está por trás alguém do governo dos Estados Unidos ou de alguns setores políticos que tenham solicitado isso a AT&T", afirmou.
Detalhou que sendo assim, seria uma violação da Primeira Emenda da Constituição estadunidense, a qual protege os direitos à liberdade de expressão sem interferência das autoridades federais.
García também disse ter provas sobre as estreitas relações da AT&T com a empresa MasTec da família cubano-americana Mas Canosa, que tem fortes vínculos com grupos da extrema direita anticubana arraigados em Miami.